Overdrive
Então você achava que o TS só serve para "empurrar", é? Pois o Test Tube Mutant é uma versão muito mais agressiva e pesada do overdrive mais copiado do mundo. Aqui, os médios continuam pronunciados (mid-hump), mas os graves podem ser trazidos à tona, enquanto os agudos ganham mais liberdade. Há duas chaves seletoras: uma para boost de graves e outra para seleção de clipagem, o que altera o timbre. E para completar o combo "agressividade", o ganho sofre uma mutação capaz de torná-lo um verdadeiro monstrinho quando levado aos seus limites. Um tubo que não grita, ruge!
Mais versátil e agressivo que o circuito original, o Test Tube Mutant oferece os seguintes controles:
Gain: muito mais ganho do que o TS, o que permite que seja usado como distorção em músicas mais agressivas, mas ainda pode ser usado de forma sutil para empurrar pedais e amps;
Tone: com o característico timbre mid-hump, que evidencia a região das frequências médias e torna o circuito um clássico para empurrar pedais e amps escavados (scooped). Agudos amenos e graves bem sutis.
Vol: como muito volume de saída, o que o torna um ótimo pedal para empurrar amps ou outros pedais, mas também ajuda na obtenção de peso, principalmente em combinação com as chaves Subs e Clip;
Bass: acréscimo de ≈10dB em 100-500Hz, o que daixa o Test Tube Mutant muito mais pesado que seu progenitor;
Clip: para seleção de clipagem, com três opções:
Dois diodos simétricos de silício: como no circuito clássico do TS, com médios salientes que evidenciam a guitarra na mix, sustain uniforme e compressão sem excesso de ataque. Ótimo para solos e para empurrar pedais e amps escavados (scooped).
Sem clipagem: mais potente devido ao aumento de volume pela diminuição drástica na compressão e mais "transparente" por conta da pequena elevação de graves e subs abaixo de 100Hz e da profusão de harmônicos, o que impacta as frequências agudas. Funciona bem como booster mais "clean" para empurrar amps ou outros pedais, já que deixa de ser mid-hump.
Três LEDs assimétricos: compressão desigual e microvariações no envelope que resultam em textura mutante, além de reforço da segunda harmônica, que oferece mais “corpo” e timbre mais orgânico e chewy. Ideal para riffs, já que traz mais punch, definição e ataque mais vivo.